Elas estão presentes em três grupos da pirâmide alimentar: leite e derivados; carnes e ovos; leguminosas. Somando tudo isso, devem reunir de 15 a 20% das calorias totais do cardápio diário.
Só por aí, já dá para notar a importância que as proteínas têm na alimentação. A responsável pela equipe nutricional do Minha Vida, Roberta Stella, ressalta o papel desse nutriente.
“As proteínas obtidas através dos alimentos desempenham diversas funções no organismo. Elas estão envolvidas na reparação do tecido corporal, na formação de enzimas, hormônios, anticorpos, no transporte de triglicérides, colesterol e vitaminas pelo corpo”, lista. Isso tudo sem falar da energia que elas oferecem para mantermos o esqueleto em pé. A cada grama de proteína, você pode contar com a energia de 4 calorias – a mesma quantidade fornecida pelos carboidratos.
Ou seja, cortando esse nutriente do cardápio, você vai causar um rebuliço no seu organismo. “As proteínas participam de processos metabólicos importantes. Sem elas, as funções dos aminoácidos podem ficar comprometidas”, alerta Roberta.
A especialista explica que as proteínas são estruturas químicas que contêm carbono, hidrogênio, oxigênio e nitrogênio em sua composição. A mistura de tantos ingredientes garante o sucesso das atividades que elas desempenham no nosso corpo. Colágeno e queratina, responsáveis pela composição dos cabelos e das unhas, são exemplos de proteínas naturalmente presentes na nossa constituição física.
Já o time obtido pela alimentação é sintetizado de várias formas. Os vegetais produzem o nutriente a partir do nitrogênio encontrado em substâncias presentes no solo. As leguminosas extraem o gás do ar atmosférico, contando coma ajuda de bactérias presentes em suas raízes para que ele seja metabolizado. Os animais, por sua vez, obtêm as estruturas necessárias para formação das proteínas a partir de outros alimentos (tanto os de origem animal, quanto dos de origem vegetal).
“Quando ingeridas, as proteínas são quebradas em pequenas estruturas, que levam o nome de aminoácidos”, esclarece a especialista do Minha Vida. Juntos no organismo, os aminoácidos formam outras proteínas, que farão parte das enzimas, dos hormônios, das hemoglobinas, das vitaminas, dos transportadores e de muitas outras substâncias.
Essenciais para a produção de novas proteínas, os aminoácidos se dividem em três tipos: indispensáveis, dispensáveis e condicionalmente indispensáveis.
Na lista dos indispensáveis, encontram-se treonina, triptofano, histidina, lisina, leucina, isoleucina, metionina, valina, fenilalanina. Todos eles já são produzidos pelo organismo, porém, em quantidade insuficiente. Para suprir essa necessidade, eles precisam ser obtidos pela alimentação.
Já os dispensáveis são aqueles que somente o organismo se encarrega de produzir. Entre eles estão alanina, ácido aspártico, asparagina, ácido glutâmico e serina.
O time composto pela arginina, cisteína, glutamina, glicina, prolina e tirosina compõem os aminoácidos condicionalmente indispensáveis. Isso significa que, quando a síntese feita pelo organismo não é suficiente, eles precisam ser obtidos através dos alimentos, diariamente.
Confira, a seguir, o desempenho de cada aminoácido no organismo. Todos eles estão presentes em alimentos ricos em proteínas, como carnes, leite, abacate, abóbora, feijão e soja:
A glicerina, subproduto da fabricação do biodiesel, surge como concorrente do bagaço da cana-de-açúcar na produção de energia elétrica.
A glicerina, subproduto da fabricação do biodiesel, surge como concorrente do bagaço da cana-de-açúcar na produção de energia elétrica. Assim como a matéria-prima do etanol vira eletricidade, através do processo de cogeração, a glicerina tende a seguir mesma finalidade.
A professora Maria de Los Angeles Palha, do Departamento de Engenharia Químcia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) é autora de trabalho no qual idenficia microorganismos que se alimentam da glicerina, transformando a substância em gás.
Esse gás, conforme Maria de Los Angeles, é um resíduo que, transformado em biogás, é empregado para produzir megawatts. A equação da professora: cada litro de biodiesel produz 300 mililitros de glicerina, em parte descartada e parte usada pela indústria de cosméticos. O problema é que hoje a adição do biocombustível ao óleo diesel está na proporção de 2%, mas chegará a 5% até 2013. Ou seja: haverá muita oferta de glicerina para pouca demanda.
As bactérias que se alimentam da glicerina são extraídas do esterco bovino. "Trata-se de um consórcio bacteriano composto por várias espécies de microorganismos", relata Maria de Los Angeles em entrevista divulgada para a imprensa. A transformação da glicerina é feita num biodigestor, equipamento onde ocorre a fermentação de biomassa para a obtenção do biogás. O gás produzido é o metano, o mesmo liberado pelo gado após a ruminação do capim, ou pelos aterros sanitários e lixões das cidades. "É um gás para ser queimado, assim como o gás natural que usamos na cozinha", exemplifica a professora.
A partir de julho, o país começa a usar o B3 (diesel com adição de 3% de biodiesel), e a estimativa é de um consumo de 1,3 bilhão de litros anuais de biodiesel. Como a cada litro já gerados 30% de glicerina, haverá no Brasil uma oferta de 390 milhões de litros de glicerina.
Fonte: Google News
O clorofórmio, conhecido também por triclorometano, é um líquido incolor e volátil que produz efeito anestésico, por ser muito volátil absorve calor da pele. O que ocorre é que com a temperatura reduzida, os nervos sensitivos não exercem suas funções e a sensação de dor também é diminuída.
Descoberto em 1831, o clorofórmio substituía o álcool por provocar euforia e desinibição. Foi utilizado como anestésico em cirurgias e partos.
O que fez com que os médicos o abandonassem como anestésico em cirurgias e partos foi a comprovação de que esta droga poderia ocasionar morte súbita por depressão circulatória.
O clorofórmio produz dependência e suas principais vias de contato compreendem a ingestão, a inalação e o contato dérmico.
Se ingerido pode causar queimadura na boca e garganta, dor no peito e vômito, em grande quantidade pode ser letal.
Provoca irritação à pele, olhos e trato respiratório. Atinge o sistema nervoso central, rins, sistema cardiovascular, e fígado. Pode causar câncer dependendo do nível e da duração da exposição.
O clorofórmio é usado ilegalmente por um grande número de meninos de rua e estudantes de primeiro e segundo graus, por ser volátil, evapora à temperatura ambiente, sua inalação é facilitada; é popularmente conhecido como “loló”, “cola de sapateiro”, “cheirinho” e “lança perfume”.
A inalação do clorofórmio causa desde excitação, euforia, impulsividade, agressividade, confusão, desorientação, visão embaralhada, perda de autocontrole, alucinação, sonolência, inconsciência até convulsões, decorrentes de estágios mais graves onde há intoxicação.
Benzeno é um hidrocarboneto classificado como hidrocarboneto aromático, e é a base para esta classe de hidrocarbonetos: todos os aromáticos possuem um anel benzênico (benzeno), que, por isso, é também chamado de anel aromático. É bom resaltar que o Benzeno apresenta um baixo ponto de fusão. O que faz a sua facilidade no aquecimento e sua vaporização.
EFEITOS AGUDOS: O benzeno é um irritante moderado das mucosas e sua aspiração em altas concentrações pode provocar edema pulmonar. Os vapores são, também, irritantes para as mucosas oculares e respiratórias.
A absorção do benzeno provoca efeitos tóxicos para o sistema nervoso central causando de acordo com a quantidade absorvida, narcose e excitação seguida de sonolência, tonturas, cefaléia, náuseas, taquicardia, dificuldade respiratória, tremores, convulsões, perda da consciência e morte.
Desde o fim de 2005 já aconteceram outros 76 desastres com reflexos ambientais
Redação Portal CONPET
05/05/2006
O integrante do governo chinês responsável pela área de proteção ecológica, Zhou Shengxian, afirmou que o país tem um acidente industrial com conseqüências ambientais graves a cada dois dias, em média. De acordo com ele, somente em 2005 os acidentes causaram prejuízos de mais de US$ 13 bilhões no país. Ele reconhece a fragilidade da China na proteção ambiental e ações de combate a poluição e acidentes.
Um dos acidentes mais graves no país, que colocou em questão o comprometimento do país sobre a preservação ambiental, ocorreu no final de 2005. A explosão da fábrica química que derramou o benzeno no rio Songhua obrigou o corte do fornecimento de água na cidade de Harbin, nordeste chinês, que tem cerca de 9 milhões de habitantes.
Formou-se uma mancha tóxica de 80 km de extensão no rio, poluindo afluentes e até mesmo outros países. A Rússia foi afetada, tendo que utilizar cerca de 50 toneladas de carbono ativado para conter a mancha. A fabricante brasileira de aviões Embraer teve que suspender as atividades da filial que possui em Harbin.
11/05/2009 - 12h52
A Pro-teste, órgão de Defesa do Consumidor, testou amostras de refrigerantes em laboratório e constatou a presença de substâncias nocivas na composição das bebidas. Algumas continham benzeno, um subproduto do petróleo, encontrado no gás dos refrigerantes e, que, se for inalado todos os dias, pode aumentar os riscos de câncer.
Em entrevista a Rádio CBN Vitória (93,5 FM), a oncologista do Núcleo Especializado em Oncologia, Caroline Secatto, alertou que o perigo está na reação química de ingredientes usados na produção. "Foi encontrado o produto de uma reação química entre benzoato de sódio, que é usado como conservante, e o ácido ascórbico, que é a vitamina C. Mas a bebida exposta à luz ou ao calor resulta no benzeno", explica. A especialista conta que a quantidade de benzeno encontrada nas bebidas ainda é suportável pelos seres humanos. O problema é o excesso e a regularidade do consumo. "Se o organismo é submetido a uma exposição crônica e houver dose acumulativa, aí sim, pode provocar o surgimento de um câncer. E um câncer relacionado a exposição ao benzeno é aquele que age na medula óssea. Essas substâncias atuam justamente onde é produzido o sangue e pode causar linfomas e a leucemias", alerta.
A planta do tabaco, cientificamente chamada Nicotiana tabacum, é originária da Ilha de Tobago. É uma panta da família das solanáceas, cujas folhas, no estado fresco, apresentam um cheiro forte e vigoroso.
Surgiu nas sociedade indígenas na América Central em rituais mágico-religiosos, estando o seu uso firmemente estabelecido aquando a chegada dos primeiros colonizadores. O seu uso foi introduzido na Europa por Cristovão Colombo por volta de 1492.
A planta foi denominada de Nicotiana tabacum em homenagem a Jean Nicot que acreditava nos poderes medicinais da planta, estimulando por isso, a sua cultura.
Foi inicialmente comercializado para cachimbo, rapé (para ser aspirado), tabaco para mascar e charuto (1816), até que em 1830 nasceu o cigarro, que tem o seu primeiro filtro em 1844. O seu uso espalhou-se de forma epidémica no século XX através de avançadas técnicas de publicidade e Marketing.
A nicotina é um composto orgânico, e é o principal alcalóide do tabaco. (Alcalóides são compostos orgânicos nitrogenados provindo de plantas, que tem efeitos fisiológicos nos seres humanos). A nicotina está presente em toda a planta do tabaco, mas principalmente nas folhas, correspondendo a 5% em peso da planta. Tanto o tabaco (Nicotiana tabacum) quanto a nicotina foram denominadas por Jean Nicot, um embaixador de Portugal, que enviou sementes de tabaco para Paris, em 1550.
A nicotina em estado bruto já era conhecida em 1571, e o produto purificado foi obtido em 1828. A fórmula molecular, C10H14N2, foi estabelecida em 1843, e a primeira síntese em laboratório foi publicada em 1904. A nicotina é um dos poucos alcalóides líquidos, à temperatura ambiente. É um líquido incolor e inodoro, oleoso; quando exposto ao ar ou à luz, adiquire uma coloração marrom e um odor característico do tabaco.
A nicotina age de duas maneiras distintas: tem um efeito estimulante e, após algumas tragadas profundas, tem efeito tranquilizante, bloqueando o stress. Seu uso causa dependência psíquica e física, provocando sensações desconfortáveis na abstinência. Em doses excessivas, é extremamente tóxica: provoca náusea, dor de cabeça, vômitos, convulsão, paralisia e até a morte. A dose letal (LD50) é de apenas 50 mg/kg.
Na indústria, é obtida através das folhas do tabaco, e é utilizada como um inceticida (na agricultura) e vermífugo (na pecuária). Pode ainda ser convertido para o ácido nicotínico e, então, ser usado como suplemento alimentar.
Dados estatísticos indicam que há uma clara correlação entre o número de cigarros fumados diariamente e o risco de morte por câncer no pulmão e doenças cardiovasculares. De acordo com a American Cancer Society, "...more people die every year from smoking-related diseases than from AIDS, alcohol, car accidents, fires, drugs, murders and suicides combined." Numerosos estudos comprovam que o consumo de tabaco causa diversos males à saúde, mas, mesmo assim, todos os dias milhares de jovens e adolescentes começam seu caminho à dependência química da nicotina. Embora existam muitos centros de apoio à recuperação dos drogados (muitos mesmo na internet), e uma enorme campanha educativa para a prevenção ao vício, o número de fumantes não diminui com o passar dos anos. As pessoas assumem, conscientemente, o risco real de contrair inúmeros males, tal é o efeito de dependência criado pela nicotina.
O uso de um produto de origem vegetal para a substituição de combustíveis fósseis ainda gera certa polêmica, com defesas e críticas apaixonadas de lado a lado sobre a viabilidade econômica e ambiental da adoção da alternativa.
A grande vantagem do álcool (ou etanol) em relação a seu principal concorrente, a gasolina, está na forma como o combustível é obtido. No caso do álcool, trata-se de uma fonte renovável, isto é, que pode ser produzida indefinidamente desde que haja condições mínimas, como a disposição de sol, chuvas e terra para a plantação.
Já a gasolina é derivada do petróleo, um recurso mineral finito, que, segundo alguns especialistas menos otimistas, pode se esgotar em cerca de 50 anos.
Nesse quesito, o Brasil possui grandes vantagens, por dispor de vastas porções de terra agriculturáveis e por estar situado em uma posição geográfica que permite a exploração de plantas como a cana-de-açúcar, ideais para ao produção do etanol.
Só na forma como produz seu etanol o Brasil já tem larga vantagem em relação aos Estados Unidos, seu grande concorrente e possível parceiro a partir da visita do presidente e George W. Bush ao Brasil.
O etanol extraído da cana-de-açúcar tem custo de 30% a 40% menor que o produzido a partir do milho, como é o caso dos EUA.
Entre os fatores que geram essa diferença, estão a necessidade de uma etapa a mais no processo de produção do etanol a partir do milho (na qual os carboidratos são transformados em açúcar para ser extraído o etanol, fase inexistente no caso da cana); ou o uso de energia alternativa no processamento da cana, com base na queima do bagaço ou palha do próprio vegetal (nos EUA, os produtores dependem de fontes externas de energia).
Mas há outro ponto positivo para o produto norte-americano: "Eles têm a vantagem de que o milho pode ser estocado, o que permite fazer um plano de produção contínuo ao longo do tempo. No caso da cana, ela só pode ser estocada por até 72 horas. Depois disso, perde o poder de geração de álcool. Assim, tudo o que colhemos temos que produzir imediatamente", afirma Alfred Szwarc, consultor da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica).
Pesquisas atuais buscam alternativas para possibilitar a extração do etanol a partir da celulose, o que pode abrir mais o leque de fontes vegetais para a produção do combustível. No Brasil, o novo processo possibilitaria retirar o combustível do bagaço ou da palha da cana, que são descartados ou queimados para geração de energia atualmente.
Há também a questão da emissão de gases poluentes na queima de combustíveis, que, no caso do álcool é, em média, 25% menor que no da gasolina. Além disso, ao crescer, a planta da qual é extraído o etanol absorve grande parte do gás carbônico (CO2) emitido na queima desse combustível.
Questionamentos
Por outro lado, um dos principais questionamentos dos críticos à adoção do etanol como alternativa energética é a necessidade de uso de grandes extensões de terra para a produção vegetal.
O uso dessas terras afetaria indiretamente a produção de outros vegetais, principalmente de alimentos, podendo encarecer consideravelmente tais produtos e ampliando problemas como a fome nos países produtores.
Esse fenômeno é notado especialmente em relação ao preço do milho, que é uma commodity agrícola internacional. O aumento da produção de etanol a partir deste vegetal nos EUA fez setores essenciais (como as indústrias de rações animais e alimentícia) terem de arcar com custos mais altos do milho.
Além disso, no Brasil, em especial, considera-se que a mão-de-obra empregada na cultura da cana-de-açúcar é profundamente explorada pela falta de oferta de condições seguras de trabalho, exploração além dos limites da capacidade física dos trabalhadores e por pagamento de salários muito baixos.
Hoje, no país, há o debate sobre como resolver esse problema social, já que, além de toda a exploração existente, a mecanização avança e deve eliminar quase por completo o emprego de mão-de-obra na colheita da cana.
Questão ambiental
Também há preocupações com relação à sustentabilidade da produção do etanol, principalmente no que se refere à eventual necessidade de novos desmatamentos para ampliar as áreas de plantio visando o atendimento da demanda mundial crescente; ou à degradação ambiental causada pelo uso de fertilizantes e pesticidas na lavoura da cana e pelo manejo de dejetos gerados na produção, como o vinhoto.
Pelo menos no curto prazo, não há temor evidente de um aumento desenfreado do consumo de etanol que venha a mexer significativamente com o mercado do produto.
Mesmo assim, grandes empresas, como a Petrobras, estão se preparando para a dinamização do mercado do etanol. Um dos exemplos é a parceria firmada pela estatal brasileira com a trading japonesa Mitsui na prospecção de negócios na área de produção do combustível.
Segundo Alfred Szwarc, consultor da União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica), "o mercado de álcool está relativamente equilibrado este ano", o que afasta, pelo menos temporariamente, o risco de desabastecimento interno e alta galopante do preço do álcool nos postos de combustíveis.
A grande questão que fica é relaciona às perspectivas de um futuro mercado internacional de etanol, no qual o Brasil já se candidata como grande provedor do combustível alternativo: qual será o custo desse processo de transformação em termos ambientais, sociais, políticos e econômicos e quem estará disposto a arcar com eles? A resposta só deve vir com o tempo.
O petróleo é uma substância oleosa, inflamável, com cheiro característico e, em geral, menos densa que a água e com cor variando entre o negro e o castanho escuro.
Embora objeto de muitas discussões no passado, hoje tem-se como certa a sua origem orgânica, sendo uma combinação de moléculas de carbono e hidrogênio.
Admite-se que esta origem esteja ligada à decomposição dos seres que compõem o plâncton - organismos em suspensão nas águas doces ou salgadas tais como protozoários, celenterados e outros - causada pela pouca oxigenação e pela ação de bactérias.
Estes seres decompostos foram, ao longo de milhões de anos, se acumulando no fundo dos mares e dos lagos, sendo pressionados pelos movimentos da crosta terrestre e transformaram-se na substância oleosa que é o petróleo.
Ao contrário do que se pensa, o petróleo não permanece na rocha que foi gerado - a rocha matriz - mas desloca-se até encontrar um terreno apropriado para se concentrar.
Estes terrenos são denominados bacias sedimentares, formadas por camadas ou lençóis porosos de areia, arenitos ou calcários. O petróleo aloja-se ali, ocupando os poros rochosos como forma "lagos". Ele acumula-se, formando jazidas. Ali são encontrados o gás natural, na parte mais alta, e petróleo e água nas mais baixas.